Lesão nos músculos posteriores da coxa são bastante comuns, principalmente em esportes como o futebol, que exige aceleração e desaceleração em curto espaço de tempo.
Os músculos do posterior da coxa têm como função desacelerar o movimento da perna na fase de balanço, antes do apoio do pé no chão. Quando o músculo está fadigado ou enfraquecido, ele fica mais predisposto a lesões.
Por acontecer com certa frequência, estudos e tecnologias buscam identificar melhores práticas para evitar o acometimento dessa lesão nos atletas.
Neste artigo você vai conferir como fisioterapeutas e profissionais de educação física podem reduzir os riscos dessa lesão com testes de baixo custo.
Antes de qualquer coisa, é importante contextualizar o que é o posterior da coxa.
O posterior da coxa é formado por três músculos: Semitendíneo, semimembranoso e o bíceps femoral.
Esses músculos juntos, também são chamados de isquiotibiais, nome dado em razão de todos eles se originarem no ísquio como um tendão comum, passam pelas articulações do quadril e joelho, e possuem sua inserção na tíbia.
Esses músculos são grandes responsáveis pelos movimentos cíclicos, como a caminhada e corrida em esportes de grande intensidade. Algumas das razões que podem levar a uma lesão nos músculos posteriores, são:
É natural imaginar que cada pessoa possa desenvolver uma lesão no posterior da coxa por um motivo, embora o mais comum seja causado por desequilíbrio muscular. Pois, como diz a literatura, músculos com déficits de força têm maior predisposição a lesões.
Ser predisposto a uma lesão não implica dizer que ela irá obrigatoriamente ocorrer, já que ela pode ser tratada de forma a evitar que ocorra. E de que forma isso é feito? Bem, com a tecnologia!
Sim!
Por se tratar de uma lesão puramente muscular, ou seja, não acomete os ossos, existem diversas maneiras de preveni-la.
Algumas dicas que damos para isso:
Para este último item, vale ressaltar que o ideal é que se utilize de equipamentos que possam mensurar com exatidão as diferenças de força entre os músculos, como os dinamômetros.
Os dinamômetros aplicados à fisioterapia podem ser isocinéticos e isométricos. Quem os utilizam conseguem identificar torque de força, encontrar músculos com déficits de força e até assimetrias musculares.
O dinamômetro isocinético é considerado, pela literatura, como padrão ouro para avaliação de força muscular. Ele é bastante utilizado em pesquisas e clubes esportivos, contudo o acesso a ele é muito limitado devido ao seu custo financeiro – podendo custar mais de R$ 500.000,00.
A boa notícia é que o fisioterapeuta interessado em uma solução para medir e apurar possíveis desequilíbrios musculares, não precisa depender apenas do dinamômetro isocinético. O dinamômetro isométrico surgiu justamente para atender à parcela de profissionais que não abrem mão de avaliar com dados precisos e bom custo benefício.
Você já ouviu falar da flexão nórdica? Um exercício simples, porém que exige muito dos músculos posteriores da coxa. Ela utiliza o próprio peso corporal da pessoa que está realizando o exercício.
A flexão nórdica é tida como um dos exercícios mais eficazes no fortalecimento excêntrico dos isquiotibiais e tem sido empregada com bons resultados em equipes de futebol profissional e amador.
Para a realização do exercício é recomendado um parceiro para auxiliar no contrapeso do atleta mantendo seus pés em contato com o chão. O atleta precisa estar ajoelhado com as coxas e o tronco alinhados em ângulo reto com as pernas.
A atividade se inicia com o atleta inclinando o tronco até o chão de maneira lenta para aumentar o carregamento muscular na fase excêntrica.
Por si só, a execução desse exercício já ajuda a fortalecer os músculos do posterior da coxa, mas infelizmente, não é possível quantificar a força que a pessoa está realizando.
Uma alternativa aos profissionais que desejam integrar tecnologia às suas avaliações de força, isso incluir a flexão nórdica, é o E-lastic. Com essa tecnologia é possível realizar exercícios com elásticos acoplados ao dinamômetro isométrico e simular flexões nórdicas, como pode ver no vídeo abaixo.
A grande diferença do E-lastic é a quantificação exata de força que o fisioterapeuta consegue ter ao utilizá-lo. Através de biofeedback, o avaliador consegue ter as informações de força do seu paciente na tela do seu celular e gerar relatórios com poucos toques na tela.
Desta forma, é possível realizar avaliações que identifiquem a capacidade máxima da musculatura – e não só a posterior da coxa -, mas também de todos os grupamentos do corpo. E, ao identificar assimetrias, o fisioterapeuta pode trabalhar para fortalecer a musculatura enfraquecida e evitar lesões.
Se quiser saber mais sobre a tecnologia E-lastic, fale com a gente agora mesmo.
Nunca ouviu falar do E-lastic antes e está meio incrédulo do que a tecnologia pode fazer? Sem problemas! Nós mostramos para você uma caso verídico que aconteceu com um de nossos assinantes.
Um dos cases da tecnologia E-lastic para a redução de riscos em lesões musculares do posterior da coxa, ocorreu com o velejador Antonio Bonito.
Em março de 2019, o atleta se queixava de dores na musculatura posterior da coxa e tinha dificuldades de realizar movimentos simples, devido a dor excessiva. Foi quando ele recorreu ao fisioterapeuta David Lima que pôde realizar a primeira avaliação e identificar o grau da lesão que Antônio sofreu.
Já na primeira avaliação, utilizando o E-lastic, David pôde identificar uma assimetria de quase 8kg entre a musculatura da coxa direita e esquerda no exercício de flexão do joelho.
O lado direito do velejador marcava uma força média de 13,8kg, enquanto que a esquerda, 21,4kg.
Com avaliações e tratamento recorrentes, após 3 meses o David pôde garantir que a musculatura posterior do velejador não fosse mais assimétrica e, assim, ele voltaria a praticar seu esporte favorito.
O posterior da coxa é muito exigido na vela. Isso porque ele fica em contato direto com a embarcação. O fisioterapeuta David Lima ainda reitera: “Existem manobras, como a que a gente chama de borda, que você faz força com o posterior de coxa quase o tempo todo por causa da mudança de direção do vento”.
Com a quantificação de força, David conseguiu acompanhar a evolução da lesão de forma precisa. Além de prescrever exercícios mais eficientes para evitar sobrecarga de outras musculaturas, ele pôde dar alta ao atleta no momento correto.
Garantindo a melhora do desempenho do atleta e evitando recidivas da lesão. Essas informações de força, assimetria e tudo mais, foi possível a partir da tecnologia E-lastic.
Como você viu, as lesões nos músculos posteriores da coxa acontecem com muita frequência e, em alguns casos, prejudicam o potencial esportivo do atleta.
Mas você também viu que essas lesões podem ser evitadas com avaliações bem feitas e com prevenção correta. A tecnologia do dinamômetro isométrico auxilia o fisioterapeuta que deseja fornecer esse tipo de atendimento diferenciado.
Se você é um desses profissionais e quer adicionar dados às suas avaliações de força, fale agora com a gente e assine o E-lastic.