O futebol brasileiro é conhecido por sua técnica e exportação de grandes craques. Porém, outra coisa se fez presente em sua história: as lesões esportivas. Neste artigo você confere o que os estudos descobriram sobre as lesões esportivas no futebol brasileiro.
O futebol brasileiro sempre foi conhecido por sua técnica e a exportação de grandes jogadores, porém, outro fator sempre se fez bastante presente em sua história: as lesões esportivas.
Com um calendário apertado, o ritmo dos jogos é muito intenso, fazendo com que times disputem um grande número de partidas – e campeonatos – com pouco tempo entre um e o outro. O resultado disso acaba sendo um alto número de atletas lesionados, o que prejudica não somente eles, mas também os clubes.
Neste artigo você vai ler o que os estudos científicos descobriram sobre as lesões esportivas no campeonato brasileiro e quais são os tipos de lesões mais comuns.
O futebol foi introduzido no Brasil por Charles Miller em 1895, paulistano filho de ingleses que voltou da Inglaterra e trouxe em sua mala camisa, calção, chuteiras e duas bolas oficiais.
De lá pra cá o futebol brasileiro se tornou o esporte mais popular do país, se profissionalizou, grandes jogadores surgiram – inclusive o Rei do futebol. Os clubes investiram em infraestrutura, a seleção nacional é respeitada mundialmente por ser a única pentacampeã do mundo.
Entretanto, um grande problema sempre permeou o futebol brasileiro: o alto número de partidas durante o ano.
Alguns times do futebol brasileiro podem acabar disputando até 80 partidas ao longo do ano, o que dá uma média de um jogo a cada 4,5 dias. Se considerarmos o tempo de deslocamento entre as partidas e os treinos, o jogador tem pouco menos de 24 horas de descanso. Sendo que o ideal, segundo médicos, é passar 48 horas após o jogo em processo de recuperação.
Ao longo do ano, um clube pode disputar até 6 competições:
Naturalmente, os campeonatos são espaçados ao longo de 11 meses, mas se fossemos literais, seria o mesmo que um clube ter um campeonato diferente a cada 1,8 meses…
Em consequência do calendário apertado, o resultado é o grande número de lesões. O que foi ainda amplificado em 2020, devido ao ineditismo que a pandemia do Coronavirus causou ao futebol brasileiro.
Uma vez que um atleta lesionado é ruim para ele mesmo, para o clube e para o campeonato como um todo, os times buscam se alinhar à tecnologia para evitar ao máximo lesões.
Paralelo à tecnologia, também surgem os estudos científicos que buscam trazer evidências das lesões e jogar luz nos principais motivos pelos quais elas aparecem. Há diversos estudos que analisam lesões esportivas, como um que levantou que clubes europeus podem perder até £ 50 Milhões por temporada devido a jogadores lesionados.
No próximo tópico você verá um pouco mais de detalhes sobre alguns dos artigos sobre o tema de lesões esportivas no futebol brasileiro.
Primeiro é importante ressaltar que não existe uma grande quantidade de estudos que documentem com exclusividade o campeonato brasileiro de futebol. Há sim, claro, outros estudos sobre lesões no futebol, mas focam em amostras menores.
Para este artigo focaremos em 2 estudos, um publicado em 2018 e o segundo publicado em 2019, ambos contaram com ajuda de profissionais médicos e membros da fisioterapia esportiva da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A colaboração da CBF foi imprescindível para os resultados alcançados nas pesquisas, pois a instituição mantém um banco de dados em parceria com os departamentos médicos dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.
Os estudos conseguiram identificar as lesões mais comuns entre os jogadores do campeonato brasileiro nas temporadas de 2016 e 2017, em que momento da partida os atletas se machucam mais, qual posição está mais propensa a contusões, etc.
Esse estudo analisou informações das 380 partidas disputadas pelos 20 clubes da série A do campeonato brasileiro e chegou aos seguintes resultados:
A incidência de lesões foi mais forte no 1º turno, com 177 lesões; 150 lesões no 2º turno. Além disso, descobriu-se que 61% das lesões foram em atletas com 26 anos ou mais, enquanto 39% dos lesionados tinham 25 anos ou menos.
Outro fato interessante é a relação entre posição do atleta e as lesões. 24% dos lesionados são atacantes, seguido por zagueiros que representam 21% das lesões.
Agora, quanto à região do corpo com mais lesões registradas foi a coxa (35%), seguida do joelho (15%). Informação que vai ao encontro de outros estudos que previamente levantaram a alta incidência de lesões na coxa – principalmente nos isquiotibiais – em atletas de futebol.
Naturalmente, dado a informação acima, o tipo de lesão mais comum foi a por estiramento (35%), em segundo estão as contusões (26%).
Cronologicamente este estudo analisou o ano anterior da pesquisa de 2018, mas optamos em falar dele por último, pois será possível comparar a evolução dos dados encontrados de um ano para o outro.
O escopo deste estudo foi igual ao do primeiro, com a única exceção de que este analisou 379 jogos. Ao final, os autores chegaram aos seguintes resultados:
Em 2016 a incidência de lesões também foi superior no 1º turno, assim como a faixa etária dos atletas mais lesionados, com média de 27 anos. Algo interessante neste estudo em comparação ao anterior é que as posições dos jogadores mais lesionados tiveram uma considerável mudança.
Em 2016 as posições que mais sofreram com lesões foram o Meia (39,60%) e o Atacante (30,30%). Agora, algo que manteve-se igual foi a região do corpo que mais sofreu com lesões: coxa e joelho, como pode ver na imagem abaixo.
Por fim, um comparativo entre os dois estudos:
Não é novidade alguma falar que há tecnologias disponíveis que auxiliam fisioterapeutas e médicos dos clubes de futebol a avaliarem seus atletas e prescreverem os melhores tratamentos para recuperar ou prevenir uma lesão muscular.
Muitos clubes de futebol contam com processos bem definidos e equipamentos de última geração que auxiliam na recuperação de atletas, assim como nas investigações de desequilíbrios musculares, por exemplo. Tanto é que no mês de outubro uma grande equipe brasileira poupou seu principal jogador por conta da descoberta de um desequilíbrio muscular, após um teste isocinético.
A ausência do jogador em campo pode ter sido fundamental para a eliminação na Libertadores, principal competição de clubes da América do Sul. O clube deixou de ganhar cerca de R$ 18 milhões.
Mas o que fisioterapeutas com menos poder aquisitivos ou que não fazem parte do quadro de funcionários de um grande clube podem fazer para tratar e prevenir lesões musculares?
A resposta é bem simples e direta: podem assinar o E-lastic e ter acesso à solução com melhor custo-benefício do mercado.
Com o E-lastic o fisioterapeuta pode avaliar os atletas, identificar desequilíbrios musculares em instantes e tomar decisões clínicas baseado em evidências. E o melhor: sem ter que pagar R$ 500 mil em um equipamento.
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