O Exame do Movimento Humano, também conhecido como avaliação da força muscular, é fundamental para prevenir e recuperar pacientes de lesões. Vários métodos são utilizados para avaliar, identificar e melhorar músculos. Neste artigo você verá mais detalhes sobre o tema.
A avaliação da força muscular é fundamental para prevenir e recuperar pacientes de lesões, sendo muito utilizada na prática fisioterapêutica com inúmeros objetivos.
Dentre esses objetivos, podemos citar: prevenir lesões, identificar assimetrias, desequilíbrios musculares, teste de força palmar, a força máxima, etc.
Você quer saber mais detalhes sobre avaliação da força muscular e a sua importância para a saúde dos indivíduos? Continue a leitura deste artigo até o final.
Avaliação da força muscular é um conjunto de métodos utilizados para avaliar, identificar e melhorar músculos ou grupos musculares do paciente.
Segundo Kendall et al (1995), a avaliação da força muscular é uma parte integrante do exame físico. Ela proporciona informações indispensáveis para um diagnóstico, prognóstico e tratamento de distúrbios neuromusculares.
Essa técnica, como veremos mais adiante, pode ser utilizada de maneiras diferentes. Mas antes de explicar detalhadamente o que é a avaliação da força, preciso contextualizar o que é a força muscular.
A força muscular é a quantidade de tensão que um músculo ou grupamento muscular pode suportar. Desenvolvê-la ajuda a construir músculos e ossos fortes e saudáveis.
Além disso, a força muscular ajuda a manter um peso corporal saudável, queimando calorias e melhorando a composição corporal. Isto gera mais estabilidade, equilíbrio e flexibilidade – o que ajuda a reduzir a probabilidade de lesões.
Importante frisar que a força muscular pode ser tanto estática quanto dinâmica, conforme explicado por Eduardo Santos. Dentre os tipos de força muscular, podemos citar:
Alguns fatores como sexo, idade, aptidão física, etc diferenciam a capacidade muscular de cada pessoa. Então alguns estudos já buscaram padronizar a melhor maneira de avaliar a força para diferentes faixas da população.
Isto é, um atleta não será avaliado sobre os mesmos parâmetros que um idoso, por exemplo. Cada caso tem sua particularidade e não se pode utilizar a mesma régua para todos.
Explicado o que é a avaliação de força, talvez você esteja se perguntando o porquê precisa oferecer esse serviço. No próximo tópico vou te contar um pouco mais sobre a importância da avaliação da força muscular.
Para se ter sucesso em um tratamento de fisioterapia, um ponto bastante importante é a avaliação do paciente – seja ele atleta ou não.
É necessário saber, por exemplo, a causa de uma lesão e não somente tratar a dor. Em outras palavras: é importante prevenir, antes de ser necessário reabilitar.
Para prevenir é utilizado o recurso da avaliação da força muscular, já que com ele é possível identificar a força do grupamento muscular e comparar com o contralateral, por exemplo. Sendo possível saber se aquele músculo tem predisposição à lesão.
Além disso, a avaliação da força muscular pode fornecer critérios de alta hospitalar para pacientes operados ou até mesmo o retorno ao esporte – uma vez que lesões em esportes de alta intensidade, como o futebol, são muito comuns.
Para avaliar a força muscular existem muitas técnicas e cada uma com suas particularidades. Há métodos objetivos e há aqueles subjetivos, cada um fornece um nível de informação específico ao avaliador.
No próximo tópico irei contar a você sobre os métodos utilizados para avaliação da força.
A avaliação da força muscular pode ser realizada a partir de métodos que utilizem diferentes maneiras de contração: isométrica, isocinética e isotônica.
Dentre esses métodos de avaliação encontram-se as avaliações manuais, avaliações com instrumentos (dinamômetros isocinéticos ou isométricos). A seguir vamos falar mais sobre cada um.
Conhecida e difundida mundialmente por fisioterapeutas, a escala de avaliação da força muscular MRC foi desenvolvida pelo Medical Research of The United Kinkdom.
A escala MRC gradua a força muscular em cinco níveis, sendo 0 quando o paciente não percebe nenhuma contração muscular e 5 onde ele é capaz de aplicar força contra a gravidade normalmente.
Por mais que seja utilizada de forma universal, esta escala tem algo, no mínimo, peculiar: a subjetividade. Pois a força pode ser interpretada de uma forma, mas se fosse mensurada com ferramentas específicas se veria a potência real no momento.
Outra maneira bastante difundida para avaliação da força muscular é com a utilização de dinamômetros, aparelho que é utilizado para medir a intensidade da força.
Os dinamômetros podem ser isocinéticos e isométricos. Sendo o primeiro capaz de definir deficiências de força, potência e resistência de um músculo ou grupamento.
O segundo tem função bastante parecida, a diferença é que ele costuma ser portátil e tem mais variações de utilização. Por exemplo, há dinamômetros isométricos de preensão manual, de compressão e de tração.
O dinamômetro manual fornece resultados confiáveis e reproduzíveis quando utilizado para avaliação de grupos musculares que produzem pouca ou moderada quantidade de força.
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Ambos dinamômetros conseguem captar dados fiéis sobre a capacidade muscular do paciente e com essas informações o fisioterapeuta ou avaliador pode tomar decisões baseados em evidências.
Como você viu, na avaliação da força os fisioterapeutas podem contar com o método subjetivo e o objetivo para tratar seus pacientes.
Estamos na era da saúde 4.0 e optar pelo método subjetivo é manter hábitos de duas ou três décadas atrás, sendo que temos à disposição tecnologias de ponta e acessíveis.
Aqueles fisioterapeutas que estão dispostos a inovar, conseguirão sair a frente de seus concorrentes e oferecerão serviços que os diferenciam. Avaliar a força não deve ser feito no achismo, já que o tratamento correto evita lesões e ajuda a retornar à rotina no momento certo – evitando recidivas.
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